Homejacking – o que é?
O homejacking é um método de assalto que tem vindo a ganhar cada vez mais expressão. Antigamente, a maioria dos roubos a residências acontecia quando os proprietários estavam ausentes, sobretudo durante o Verão, altura em que as casas permaneciam desocupadas durante longos períodos. Nesses casos, a probabilidade de haver confronto direto entre assaltantes e moradores era bastante reduzida.
Atualmente, a realidade é bem diferente. Muitas casas, sobretudo as de maior valor, estão equipadas com sistemas de alarme avançados, difíceis de neutralizar. Esses sistemas só costumam ser desativados quando os habitantes estão em casa, o que transforma esse momento no mais oportuno para os assaltantes agirem. Para além de levarem bens materiais, podem ainda forçar os moradores a revelar códigos de cofres, cartões multibanco e de crédito.
Este tipo de crime, conhecido como homejacking, consiste precisamente em assaltar uma habitação enquanto os proprietários estão dentro dela, tornando-se reféns na sua própria casa. Trata-se de uma prática em crescimento que preocupa tanto os cidadãos como as autoridades policiais.
Na maioria das situações, o homejacking ocorre em moradias, onde não há espaços partilhados com outros residentes e onde os vizinhos estão mais afastados, o que dificulta a deteção da intrusão. No entanto, também há registo de casos em apartamentos, nos quais os assaltantes se fazem passar por moradores do prédio ou por técnicos de serviços, conseguindo assim acesso fácil ao edifício. Uma vez dentro da casa, normalmente ameaçam os ocupantes com armas de fogo e concretizam o assalto.
Em certas situações, as vítimas chegam a ser trancadas nas próprias casas, sem possibilidade de comunicar com o exterior, enquanto os assaltantes, de posse dos códigos bancários, efetuam levantamentos sucessivos.
Outro cenário frequente é o roubo das chaves de viaturas — sobretudo de alta cilindrada — que são depois furtadas das garagens ou parques de estacionamento.
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